O governador João Azevêdo (Cidadania) afirmou, na noite desta segunda-feira (1º), que deverá promover uma ampla reforma em seu secretariado a partir do próximo mês de janeiro. Ele concedeu entrevista ao jornalista Luiz Torres, no programa “Frente a Frente”, da TV Arapuan, e afirmou que as alterações na equipe poderão indicar as tendências de alianças para as próximas eleições.
“Em janeiro pretendemos iniciar a reforma e discutir isso com os auxiliares que serão candidatos”, disse.

O governador ainda afirmou que a formação da chapa majoritária não passará por critérios geográficos, ou seja, pela região de atuação política dos demais integrantes. “Não se restringe a escolha por questões geográficas, não é isso. Vamos ver como ficam as mudanças nos partidos e discutir isso da melhor forma”, explicou.
DUAS CANDIDATURAS AO SENADO
João Azevêdo ainda afirmou que acha ‘improvável’ a possibilidade de ter duas candidaturas aliadas ao Senado Federal, com os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) e Efraim Filho (União Brasil). No entanto, não rejeita a discussão sobre o tema. “Só tem uma vaga. Não sou adepto dessa ideia, mas na época devida vamos colocar essa situação em discussão”, destacou.
ALIANÇA COM ROMERO
Sobre a possível aliança com Romero Rodrigues, o governador afirmou que ainda não sentou diretamente com o ex-prefeito de Campina Grande para discutir o tema, mas demonstrou otimismo em relação ao avanço nos diálogos para formalizar essa união política para as eleições de 2022.
“Vamos sentar, não tenho dúvidas, quem vai para uma reeleição como eu, pretende ampliar o arco de alianças, espero que na próxima semana, após o feriado, possamos conversar… se não houver divergências, espero que haja uma aliança”, disse.
PALANQUE DE LULA
Ainda durante a entrevista concedida ao “Frente a Frente”, João Azevêdo disse que seu palanque está à disposição do ex-presidente Lula (PT) na Paraíba, pré-candidato a presidente da República.

No entanto, o governador disse que não frequentará o mesmo espaço com o ex-governador e ex-aliado, Ricardo Coutinho (PT), e que Lula poderá “ter mais de um palanque na Paraíba”.

WSCOM