O avião que levava Marília Mendonça e outras quatro pessoas para Minas Gerais, mas caiu na serra de Caratinga, era alvo de denúncias na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). “A empresa acumula irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros”, diz documento do Ministério Público Federal (MPF).
Uma pesquisa pública feita no site da Agência mostra que a empresa proprietária da aeronave, a Pec Táxi Aéreo, acumula três processos no Estado de Goiás.
O que mais chama a atenção no relatório é a descrição sobre os riscos do para-brisa da aeronave com prefixo PT-ONJ. “O vidro fica embaçado, com prejuízo visual em pousos e decolagens, fato conhecido pela empresa, porém ignorado”, diz o documento.
O detalhe porém, ainda não foi atribuído à queda do avião onde estava a cantora sertaneja. A aeronave era um bimotor Beech Aircraft, com capacidade para seis passageiros.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, havia um cheiro forte de combustível, mas não há risco de explosão por causa da circulação de água na cachoeira.
A artista tinha um show marcado no parque de exposições João da Costa Mafra. A apresentação estava prevista para começar à 1h da madrugada de sexta para sábado (6).
Antes de entrar na aeronave, Marília Mendonça publicou um vídeo nas redes sociais revelando o que gostaria de fazer quando chegasse em Minas. Depois que a notícia da queda do avião se espalhou, a internet ficou desesperada, já que um avião muito parecido com o que foi mostrado nas redes estava aos destroços, e a cantora também não apareceu nas suas contas oficiais para falar se estava bem.
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