Em entrevista a imprensa paraibana o deputado federal Pedro Cunha Lima que preside o PSDB paraibano, comentou sobre a atual pulverização de pré-candidaturas, no cenário nacional, no tocante a disputa a presidente da República, destacando que há um excesso de nomes que podem inviabilizar a ascensão de um nome de terceira via.
“Você tem Rodrigo Pacheco (PSD), Alessandro Vieira (Cidadania), Sérgio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB). Espero que Eduardo Leite (PSDB) seja o nome que una esse grupo, senão não venceremos a polarização entre Lula e Bolsonaro”, afirmou Pedro que até pouco tempo atrás tinha indicações no governo de Bolsonaro.
O paraibano titular da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Evaldo Cruz, era o indicado de Pedro no cargo até esse pedir exoneração do cargo em 20 de setembro desse ano. Ele ocupava o posto desde março do ano. “Foi um grande desafio gerir a Sudene, em um momento completamente adverso trazido pela pandemia da covid-19, mas entrego o cargo com o sentimento de dever cumprido. Reposicionamos a Sudene em seu lugar de órgão de planejamento, com entregas efetivas e fomento a novos investimentos, essenciais à economia nordestina”, afirmava Edvaldo.
A decisão ocorre em meio à decisão do PSDB, em assumir a aposição ao presidente Jair Bolsonaro, e depois do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), cunhado de Evaldo, afirmar que deve fazer uma oposição ‘crítica e responsável’ ao governo.
PB Agora