Como diz uma letra do inesquecível Jackson do Pandeiro, a relação política entre o governador João Azevêdo e o senador Veneziano está como a cantiga da perua: de pior a pior.
Um bate, outro rebate e nessa situação a crise só aumenta. João foi perguntado ontem porque o afastamento do senador Veneziano e em cima da bucha, respondeu: “Eu recebo todas as pessoas que pedem audiência comigo. É importante perguntar se nos sete meses ele [Veneziano] pediu audiência comigo. O telefone é o mesmo, o número institucional é o mesmo. Se não houve reunião, é porque não houve solicitação”, disse João.
Nas primeiras horas da manhã, de hoje, Veneziano correu e foi rebater o governador em uma rádio da Capital:
“A mim parece que o governador é quem deveria procurar os contatos. Não seria eu a bater na porta do governador para tratar de assunto político que deve ser conduzido por aquele que tem pretensão de ser candidato. Não faltou propósito do governador para falar com novos possíveis apoios com figuras que foram, duramente, antagônicas ao projeto encabeçado pelo governador João Azevêdo”, alfinetou Vené.
Com essas declarações duras, com o bate rebate, a situação vai ficando como a cantiga da perua: de pior a pior.
Blog do Bruno Lira