A tradicional renda renascença foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Paraíba. A lei de autoria do deputado Chió (Rede) foi sancionada pelo governador João Azevêdo (Cidadania) e publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (21).

De acordo com o parlamentar, a confecção da Renda Renascença é a principal fonte de receita para muitas mulheres e a Paraíba é o principal centro produtor do bordado. Segundo Chió, a estimativa é que mais de três mil rendeiras em Renascença, de cinco municípios do Cariri Paraibano (Monteiro, Zabelê, Camalaú, São João do Tigre e São Sebastião do Umbuzeiro), permaneçam fazendo este artesanato na região.

Preservar e estimular a produção da Renda Renascença é uma estratégia de reconhecimento das nossas origens para as próximas gerações”, justificou Chió.

Originária da Ilha de Burano na Itália, a Renda Renascença veio ao Brasil através das freiras Carmelitas que se estabeleceram em Olinda-PE. A renda renascença paraibana também é reconhecida nacional e internacionalmente como a mais bem acabada, tendo excelente qualidade mesmo após a lavagem das peças.

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Os cinco municípios que formam o Arranjo Produtivo Local hoje de forma organizada em um coletivo chamado Conarenda, permite as rendeiras venderem, em conjunto, seus produtos que encantam pessoas do mundo inteiro com a rara e característica beleza desse fazer artesanal.

Em novembro deste ano, a renda renascença encerrou a edição de 25 anos da “São Paulo Fashion Week”, resultado de uma parceria entre o governo do Estado e o estilista Ronaldo Fraga.

O governo da Paraíba em parceria com a Prefeitura Municipal de Monteiro e o Sebrae, inauguraram o Centro de Referência da Renda Renascença (Crença), um prédio imponente no Centro de Monteiro que será local de comercialização, capacitação e inovação permanente da Renda Renascença paraibana.

Jornal da Paraíba