O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesse sábado (08) que prepara uma reforma ministerial para março. Segundo ele, ao menos 12 chefes de ministérios devem ser substituídos no comando de suas pastas por causa das eleições 2022.
“No momento não tem [reforma ministerial]. Vou fazer ali no final de março, 12 devem sair, mas acho que dificilmente saem antes da hora. Vou querer que saiam um dia antes do limite máximo. Já começamos a pensar em nomes, alguns já estão mais que certos”, disse.
A perspectiva é de que 12 ministros deverão deixar seus postos para concorrerem a cargos nas eleições deste ano, dentre eles o paraibano Marcelo Queiroga, ministro da Saúde desde março de 2021. O nome do médico é cotado para uma candidatura ao Governo da Paraíba com o apadrinhamento do presidente da República, garantindo a união da direita e centro-direita no estado e palanque para a campanha de reeleição de Bolsonaro.
De acordo com a Lei eleitoral, integrantes do Poder Executivo deixem seus cargos pelo menos seis meses antes do pleito eleitoral. Se isso se confirmar, quase metade do primeiro escalão do governo federal, atualmente com 23 ministros, será substituído na reforma ministerial deste ano.
Além de Queiroga, também devem deixar os cargos para concorrer nas eleições os ministros Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Fábio Faria (Comunicações), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Gilson Machado (Turismo), João Roma (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Tereza Cristina (Agricultura).
WSCOM