A cúpula nacional do PT decidirá nesta segunda-feira (25/07), durante reunião, se o pré-candidato à Presidência da República, Luís Inácio Lula da Silva fará aparições na Paraíba com ou sem o vice da sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), durante a campanha.

A reunião da coordenação política vai decidir quais agendas Lula e Alckmin farão juntos até o início oficial da campanha, no dia 15.

As viagens de Lula para os Estados do Piauí e da Paraíba estão mantidas e previstas para acontecer na próxima semana, mas petistas querem o ex-governador Alckmin focado em São Paulo.

Expectativa

De acordo com informações que circulam pelos bastidores da política paraibana, a expectativa para o resultado da reunião desta segunda interessa, principalmente, à equipe de coordenação política do governador João Azevêdo (PSB) que, apesar de ser do PSB, mesmo partido do vice na chapa de Lula, corre o risco de ver o petista ser impedido pelo PT paraibano de subir no palanque do gestor.

Caso o PT paraibano não ceda, Lula não possa subir ao palanque de João e Alckmin seja designado para ficar e intensificar as articulações políticas em São Paulo caso elas estiverem com alguma complicação nos bastidores para além do dia 15, Azevêdo pode ficar sem a presença dos presidenciáveis em seu palanque.

Apesar do PT paraibano dizer que o projeto de eleição de Lula é o maior e que está trabalhando para que o presidenciável conquista o máximo de apoio possível na Paraíba, o motivo de impedir a presença de Lula no palanque de João, corre à boca miúda dos bastidores, é um considerado muito menor e até ‘mesquinho’ por ter origem principal na inimizade política e pessoal que o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) direciona para o governador João Azevêdo que tende a ser alvo de todas as desvantagens que o PT local puder produzir com vistas às Eleições 2022 para a tentativa não só de eleger o senador Veneziano Vital do Rêgo que, mesmo sendo do MDB, foi apresentado como o nome do PT na Paraíba na corrida ao comando do Palácio da Redenção, mas, sobretudo, de atingir o projeto pessoal de Azevêdo em conquistar a sua reeleição.

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