O Partido Democrático Trabalhista (PDT) e seu candidato a Presidência da República, Ciro Gomes, podem ter posicionamentos diferentes num eventual segundo turno entre os candidatos Luís Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), líderes das pesquisas de intenção de voto.

De acordo com lideranças nacionais da sigla, o presidenciável deve adotar uma postura neutra, de “voto nulo”, para um segundo turno. Enquanto isso, o partido deve apoiar o ex-presidente Lula, mas de uma maneira “crítica”, algo que já aconteceu nas eleições de 2018, ao apoiar o então candidato Fernando Haddad (PT).

Crítico ferrenho de Bolsonaro e de Lula, Ciro não deve se posicionar a favor de nenhum deles. Apesar de suas ideologias, consideradas de centro-esquerda, serem mais parecidas com as do ex-presidente, ele mantém críticas constantes ao candidato. Da mesma forma, um apoio ao atual Chefe do Executivo Federal é totalmente descartado, devido às oposições de ideias.

O não apoio a Bolsonaro é algo que a legenda nacional entra de acordo com Ciro. Inclusive, querem incluir na resolução uma proibição para que qualquer filiado declare publicamente apoio, com a possibilidade de expulsão caso contrário.

Metrópoles