O deputado federal reeleito Gervásio Maia, presidente do PSB na Paraíba, acredita na aprovação da PEC da Transição, proposta pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, continue no valor de R$ 600.
“Não acredito que o Congresso vá se colocar contrário a temas que precisam do apoio da Câmara e do Senado. Não acredito que alguém vá ser contrário. Tem que aprovar”, afirmou o parlamentar.
Gervásio, que a partir de janeiro deixará de ser oposição e se comportará como base governista, criticou o que chamou de “medida eleitoreira” de Bolsonaro ao estipular que o valor de R$ 600 só tivesse validade até o final deste ano.
O deputado também afirmou que a Proposta, caso seja aprovada, não trará problemas para economia do país, já que tira algumas áreas voltadas ao social do “teto de gastos”.
“Uma coisa é o limite de gastos. Mas, o país tem recursos. E o que eu acho é que a equipe econômica do presidente Lula vai analisar melhor. Somo um país forte, com muito dinheiro. Porém, o país precisa e Lula vai fazer isso, que é definir quais são as prioridades”, frisou.
PEC da Transição
A ideia agora é incluir na proposta, apelidada de “PEC da Transição”, todos os compromissos assumidos na campanha do agora presidente eleito Lula (PT), mas o conteúdo ainda não foi integralmente definido. Segundo deputados do PT, a proposta é que sejam abordados no texto os seguintes temas:
Auxílio Brasil de R$ 600;
Recursos para merenda escolar;
Reajuste do salário mínimo;
Recursos para saúde, como, por exemplo, os utilizados para manter o programa farmácia popular;
A acréscimo de R$ 150, por criança até 6 anos, aos repasses de famílias beneficiadas pelo Auxílio Brasil.
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