Ministério Público pede prisão preventiva do ator paraibano José Dumont por estupro de adolescente no Rio

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Um novo pedido de prisão preventiva do ator José Dumont foi feito pelo Ministério Público do Rio. A promotora Janaína Marque Corrêa Melo, da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área Botafogo e Copacabana, ofereceu denúncia contra o artista pelo crime de estupro de vulnerável. Em setembro, o ator chegou a ser preso em flagrante por armazenar material pornográfico infanto-juvenil, foi solto no dia 12 de outubro, atualmente, é monitorado por tornozeleira eletrônica.

O Ministério Público reforçou o pedido de prisão preventiva do ator feito pelo delegado Marcelo Maia, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), no dia 15 de outubro, alegando que a liberdade de José Dumont representa risco a outras crianças e adolescentes, uma vez que no relatório final do inquérito da Polícia Civil há evidências sobre o abuso sexual de um menino de 12 anos.

Na delegacia, a mãe da vítima disse que só soube do ocorrido após as denúncias dos vizinhos. A suspeita de estupro motivou o primeiro pedido de prisão contra José Dumont, o que não foi concedido pela Justiça. Na época, foi deferido um mandado de busca e apreensão, onde foram encontrados 240 arquivos entre imagens e vídeos de pornografia infantil, além de um comprovante de depósito bancário para a suposta vítima no valor de R$ 1 mil. De acordo com o advogado da família, outras crianças também podem ter sido vítimas do ator.

Segundo as investigações, o ator teria se aproveitado do prestígio para atrair a atenção do adolescente, que seria seu fã, além de oferecer ajuda financeira e presentes, valendo-se de sua vulnerabilidade e fazendo investidas com beijos na boca e carícias íntimas, que acabaram sendo captadas por câmeras de vigilância, dando início às investigações.

Confrontado com as imagens de pornografia infantil apreendidas em seu celular e no seu computador pessoal, o ator confirmou, em depoimento, que elas eram de sua propriedade e faziam parte de um “estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros”.

 

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