O presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás-PB) Marcos Antônio Bezerra, confirmou o racionamento na Paraíba de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o tradicional gás de cozinha. Segundo Marcos, a causa está relacionada a uma manutenção na refinaria de Mataripe, na Bahia, que tem precisado de parte do produto que chega em Pernambuco – que é distribuído, dentre outros locais, para a Paraíba.
Ainda segundo o presidente da Sinregás-PB, o estado está abastecido com 50% da sua capacidade normal, mas, apesar disso, Bezerra garante que não haverá aumento no preço do produto. “Aumentar está fora de questão”, afirmou. Além disso, o presidente do Sinregás ainda ressalta que não há risco de faltar gás de cozinha para o consumidor final. Essa é uma possibilidade apenas se a situação ficar mais crítica, mas, segundo Marcos Antônio, a previsão é de que a normalidade seja restabelecida no fim deste mês.
As distribuidoras de gás em João Pessoa afirmam que até o momento não foram afetadas e que as empresas fornecedoras não mencionam o assunto. Algumas delas, como a Ricardo Gás, localizada em Jaguaribe, tranquilizam o consumidor, enfatizando que os estoques estão abastecidos para atender à população durante esse período de anormalidade. O sindicato reitera que a situação não está relacionada a possíveis bloqueios em rodovias. A queda na quantidade de gás recebido tem a ver com o desabastecimento que está acometendo a Bahia, fazendo com que os produtos que chegam em Pernambuco sejam divididos também para suprir a necessidade dos vizinhos baianos.
PB Agora