O presidente eleito no último dia 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva, viajou para a conferência ambiental COP 27, no Egito. No país africano, ele esteve ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e defendeu a retirada do Auxílio Brasil de R$ 600 do teto de gastos por quatro anos.
Nas últimas semanas, o tema do teto de gastos tem sido alvo frequente das discussões tanto de Lula quanto do governo de transição, encabeçado por Geraldo Alckmin. O petista e seus aliados defendem o fim do teto de gastos, para que o país possa gastar e arrecadar mais capital.
Por outro lado, essa tentativa de encerrar o teto é bastante criticada por opositores. Até mesmo economistas relatam que o país poderá ter consequências nesse cenário. Mas para o presidente eleito, é mais importante manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil.
Inclusive, o próprio Pacheco, em conversa com Lula, ressaltou a importância do teto de gastos, tratando-se de uma “conquista do país”. Entretanto, o presidente do Senado consegue enxergar a necessidade de manter os benefícios sociais “para beneficiar os mais pobres”.
O Antagonista