Os seis paraibanos convidados para fazer parte da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), representam apenas 1,5% do número total de integrantes existentes na lista. Dividida em 31 grupos técnicos, a equipe já conta com 418 integrantes e com a possibilidade de aumentar esse número.
Fazem parte desse super time – no sentido numérico -, o deputado estadual Chió (Rede Sustentabilidade), o deputado federal Gervásio Maia (PSB) e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), além o médico paraibano eleito deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, Dimas Gadelha. São quase 100 parlamentares incluídos na transição.
Também passaram a integrar a equipe, nesta terça-feira (29), o presidente estadual do PV, Sargento Dênis Soares e a cantora e secretária de Estado da Juventude da Paraíba, Madu Ayá.
Gervásio Maia não quis comentar se o número de paraibanos envolvidos era pequeno e alegou que o seu partido, o PSB, buscou levar a representatividade de todos os estados. “São muitos que integram por todo o país e ideia que se buscou foi de fazer com que, na comissão de transição, todos aqueles estados em que o partido tem representatividade pudesse se fazer presente”, destacou em entrevista ao Sistema Arapuan.
Já o deputado Chió participou nesta terça-feira (29), de um Grupo de Trabalho sobre Desenvolvimento Regional, com a equipe de transição do presidente Lula. Antes de viajar, ele se reuniu representantes de instituições e segmentos ligados à economia solidária, saneamento básico, habitação, abastecimento de água e agropecuária.
“Foi um momento de muita troca com professores das nossas universidades, representantes de instituições, presidentes de sindicatos, e paraibanos que pensam e trabalham diariamente em vertentes do nosso desenvolvimento regional. O nosso mandato concluiu um documento com todas as sugestões, propostas e diagnósticos desses segmentos, para que possamos debater de forma oficial com a equipe de transição em Brasília”, antecipou Chió.
A equipe de transição de Lula ainda aguarda novos nomes, principalmente na Defesa, já que alguns grupos técnicos não foram definidos.
Integrantes são renumerados?
Apesar de tantos nomes, nem todos os participantes da equipe de transição recebem salário. Atualmente, 20 deles são remunerados com salários que vão de R$ 2.700 a R$ 17,3 mil. Porém, a lei permite até 50.
PEC do Estouro começa a tramitar na CCJ do Senado
Com tantos integrantes, a maioria deles inclusive com grande poder de negociação no Congresso Nacional, a equipe de transição de Lula conseguiu, enfim, uma vitória. A chamada PEC do Estouro conseguiu 28 assinaturas – mínimo era 27 – para começar a tramitar.
Dois paraibanos ajudaram nessa conquista: Veneziano – integrante da transição – e a mãe dele, a senadora Nilda Gondim.
A PEC quer viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil (ou Bolsa Família, caso o nome venha a ser alterado), atingiu o número mínimo de assinaturas necessário para o início da tramitação e já foi registrada no sistema do Senado.
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