A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campina Grande e o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-CG) confirmaram um novo caso de Monkeypox, também conhecida como Varíola dos Macacos, nesta sexta-feira, 2.
O paciente é do sexo masculino, tem 26 anos de idade, segue em isolamento domiciliar. Os sintomas começaram no dia 20 de novembro. Os familiares e comunicantes do paciente também estão em monitoramento.
Com este caso, o Município chega a 7 casos confirmados, 21 descartados e 3 aguardando resultados. As coletas são feitas pela equipe de Campina Grande e enviadas ao Laboratório Central da Paraíba (Lacen-PB), que realiza os testes. No total, são 31 notificações.
Em Campina Grande, as unidades de referência para atendimento e testagem para pacientes com suspeita da Monkeypox, são as Unidades de Pronto Atendimento Dr. Adhemar Dantas (Dinamérica) e Dr. Maia (Alto Branco). No caso de haver a necessidade de internação, as referências são o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), para adulto e criança e ISEA para gestantes.
Para a abordagem a casos suspeitos, é indicado o uso de Equipamentos de Proteção Individual, como máscaras e luvas. Caso o paciente esteja com sintomas da Monkeypox, também deve procurar utilizar meios de evitar a transmissão da doença.
Para ser considerado um caso suspeito da Monkeypox, é necessária a presença de sintomas como início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção de pele aguda sugestiva para a doença, única ou múltipla em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou dor na região do ânus ou reto com ou sem sangramento e/ou edema peniano associados à progressão da lesão já podem configurar alerta para a doença.
Outros critérios como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória ou contato físico direto, incluindo contato sexual, com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas ou com caso provável ou confirmado de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas elevam o risco de contágio e a pessoa passa a ser um caso provável da doença.
Não é necessária a existência de histórico de viagem ao exterior pela pessoa com suspeita nem pelo caso provável ou confirmado com o qual ela teve contato. Os casos suspeitos de monkeypox devem ser notificados pela rede de saúde de forma imediata ao Centro Estadual de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-CG).