O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindipetro-PB), Omar Hamad, durante entrevista, desafiou os Procons a fiscalizarem as distribuidoras de combustíveis para verificar de onde parte o aumento considerado irregular durante as fiscalizações feitas pelo órgão de proteção ao consumidor. Em João Pessoa, há postos vendendo gasolina até a R$ 5,59.
“Está existindo uma inversão de fiscalização. São 500 postos na Paraíba. Devia fiscalizar quem vende a esses postos, que estão repassando os preços. É preciso esclarecer isso às pessoas. Eles (Procons) vão primeiro nos postos. Quem vai ao postos? Nem entram lá! Ninguém vai lá medir o estoque nas distribuidoras”, eenfatizou Omar Hamad.
Ele explicou, também, que há revendedores que não seguem a política de preços da Petrobras e que isso precisa ser considerado durante as fiscalizações. “Quando anunciam baixar nos preços é para a distribuidora, ninguém tem mais dúvidas sobre isso. Algumas compram de refinarias que não estão ligadas à política de preços da Petrobras. Algumas compram do Rio Grande do Norte e da Bahia que não estão ligadas a essa política de preços”, esclareceu Omar.
Omar Hamad falou que a oscilação nos preços está partindo da Petrobras e que acha exagero a forma como os Procons agem com relação a fiscalização aos postos. “O que acontece com a fiscalização é normal, nós não temos medo de fiscalização. O preço sobe em um dia e baixa no outro. Está um samba do criolo doido! Eu nem consegui fazer uma tabela ainda por causa dessa oscilação”, relatou o presidente do Sindipetro.
O que Procon de João Pessoa diz
O secretário do Procon de João Pessoa, Rougger Guerra, explicou que as distribuidoras também estão sendo fiscalizadas. “Já quanto às distribuidoras de combustíveis, estamos analisando a documentação coletada para apurar irregularidades em geral”, ressaltou.
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