A defesa do Padre Egídio Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé e investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), espera uma definição das autoridades para poder prestar seu depoimento de forma oficial. A informação foi divulgada pelo advogado do suspeito, Sheyner Asfóra, nesta noite de quinta-feira (5).
Na manhã de hoje, a Operação Indignus, deflagrada por uma Força-Tarefa encabeçada pelo MPPB, realizou mandados de busca e apreensão em três imóveis ligado ao Padre Egídio. A expectativa era de que possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).
As condutas indicam práticas, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados. No entanto, o advogado Sheyner Asfóra ressaltou que ainda nenhuma intimação oficial foi recebida pelo Padre Egídio. Por isso, a defesa quer procurar as autoridades para se explicar e entender as explicações.
“Vamos nos inteirar de tudo que está a apurar. Até o momento, o Padre Egídio não recebeu nenhuma intimação oficial. Então, tudo que se sabe é pela imprensa. Tudo que se sabe são especulações. Então, é claro que tem uma linha de investigação. O MP tem feito seu trabalho, Poder Judiciário tem feito seu trabalho e a defesa também, querendo contribuir para elucidação de todos os fatos que estão em apuração”, disse Asfóra.
Apesar de não haver nenhuma data oficial para o padre se defender perante às autoridades, o advogado de defesa acredita que ocorrerá nos próximos dias. “Vai ser muito breve. A depender da defesa, o quanto antes ele quer realmente comparecer à sede do Gaeco para que possa prestar os seus esclarecimentos”.
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