Tiago Fontes, único suspeito do desaparecimento da menina Ana Sophia, no distrito de Roma, em Bananeiras, continua foragido da justiça. Ele está desaparecido desde o dia 11 de setembro, quando saiu de casa e foi visto andando pelas ruas da cidade de Solânea. Segundo seu advogado e familiares, Tiago estava em surto psicótico e ninguém sabia de seu paradeiro.
Tiago desapareceu no dia em que prestaria um novo depoimento acerca do desaparecimento de Ana Sophia e também no dia em que a Polícia Civil protocolou um pedido de prisão temporária contra ele.
No dia 22 de setembro, a polícia confirmou que o pedido de prisão contra Tiago, por homicídio qualificado, foi expedido pela justiça e ele passou a ser considerado foragido. A Polícia Civil segue investigando o caso e busca pistas do paradeiro de Tiago que, até o momento, pode ser o único que pode revelar a localização do corpo da menina Ana Sophia.
A Polícia Civil pede ainda que quem tenha alguma informação sobre Tiago entre em contato através do 197, que recebe denúncias anônimas, ou pelo whatsApp 83 99367 2189, contato local com a Polícia Civil.
Ana Sophia entrou na casa de Tiago
A menina Ana Sophia, de 8 anos, teria sido morta por Tiago Fontes Silva Rocha em 4 de julho de 2023, dentro da casa dele. Em coletiva de imprensa, a Polícia Civil informou que uma perícia constatou que Ana Sophia entrou na casa de Tiago, no dia do desaparecimento, e não foi mais vista após isso.
“Não temos dúvidas de que o crime recaiu sobre a menina naquele imóvel. Quanto ao corpo, só vai ser fechada essa situação com a prisão do Tiago”, disse o delegado Pablo Everton, do núcleo de homicídios da Polícia Civil em Solânea.
A Polícia Civil conseguiu chegar até a localização da casa de Tiago como o ponto de desaparecimento de Ana Sophia a partir do cruzamento de imagens de câmeras de segurança e de depoimentos de moradores da rua.
A casa de Tiago foi alvo de buscas e apreensões, feitas pela Polícia Civil em agosto de 2023. Conforme os delegados, não há indícios de que o corpo da menina estaria enterrado no local. “Não existe quintal ou terra nua na casa, é tudo coberto por piso, cimento ou concreto, e pela lógica dos fatos, a dinâmica de como tudo aconteceu, acreditamos que a criança foi retirada de lá após ser morta. Não podemos revelar mais que isso para não prejudicar a investigação”, completou Aldrovilli.
Jornal da Paraíba