Interlocutores do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (foto), sondaram senadores da oposição, como Sergio Moro (União-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para sentir o pulso sobre uma eventual agenda com o indicado de Lula para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, registrou O Globo.
Enquanto o filho de Jair Bolsonaro demonstra maior resistência, o ex-juiz da Lava Jato não descarta, por enquanto, uma conversa com o ministro. Ao jornal, Moro afirmou que tratará Flávio Dino “cortesia e educação” na sabatina marcada para acontecer em 13 de dezembro.
O ministro da Justiça já baixou o tom na busca por apoio para aprovar sua indicação ao STF, defendendo que “um ministro da Corte não tem ideologia e nem lado político”.
“Um ministro do Supremo não tem partido, um ministro do Supremo não tem ideologia, um ministro do Supremo não tem lado político. No momento [em] que o presidente da República faz a indicação, evidentemente que eu mudo a roupa que eu visto”, disse Dino após um encontro com o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).
O relator do processo no Senado, Weverton Rocha (PDT-MA), acredita que Dino tenha entre 52 e 54 votos favoráveis no Senado. Para a indicação ser aprovada, ele precisará de 41.
O Antagonista