A nova direção do Hospital Padre Zé identificou e demitiu familiares e pessoas ligadas ao padre Egídio, que recebiam supersalários, e demitiu todos eles. A informação foi confirmada pelo novo diretor-adjunto da unidade, Rafael Pinheiro.
O novo dirigente do hospital comentou que os funcionários tinham salários elevados que não eram condizentes com as suas funções e com o cumprimento das cargas horárias. Para além disso, alguns deles, segundo Rafael Pinheiro, não cumpriam nem mesmo as escalas de trabalho registradas em seus contratos.
“Tinham familiares, pessoas com ligações diretas ou indiretas com ele (se referindo ao padre Egídio). Nós fizemos as demissões, eles estão cobrando as rescisões e nós estamos nos esforçando para pagar. Nós temos essa intenção”, disse.
Rafael Pinheiro comentou também que o Hospital Padre Zé está, neste momento, com um quadro de funcionários suficiente para manter o funcionamento e o pagamento dos vencimentos de todos eles. No entanto, alguns vereadores foram procurados. A ideia do contato é buscar emendas parlamentares para que possa fortalecer o trabalho de reconstrução administrativa do hospital.