Desemprego recua na Paraíba pelo segundo ano consecutivo, aponta IBGE

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A taxa de desocupação, na Paraíba, passa de 16,1% em 2021, para 12,4% em 2022, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2023, divulgada nesta quarta-feira (6), pelo IBGE. Esse resultado mostra que esse recuo acontece pelo segundo ano consecutivo, após a taxa ter atingido seu percentual mais elevado desde o início da pandemia provocada pela Covid-19, em 2020 (17,8%).

Com essa taxa, volta-se ao patamar verificado em 2019 (12,6%), sendo a menor taxa desde 2018 (10,5%), mas ainda distante do patamar verificado em 2014 (8,1%), o menor índice da série histórica.

A taxa de desocupação paraibana, no entanto, ficou acima das médias nacional (9,6%) e regional (13,0%). Em comparação às outras unidades da federação, a Paraíba apresentou a 7ª maior taxa de desocupação anual do país, junto com o Acre, ficando atrás apenas das observadas em Pernambuco (15,9%), Bahia (15,1%), Amapá (13,7%), Rio de Janeiro (13,3%), Amazonas (13,1%) e Sergipe (13,1%).

A pesquisa estimou que o número de pessoas desocupadas na Paraíba, em 2022, foi de 205 mil, o que aponta para redução absoluta de 51 mil pessoas (24,9%) frente ao total observado em 2021, que era de 256 mil.

Por outro lado, o total de pessoas ocupadas teve alta de 8,6% (115 mil), pois passou de 1,33 milhão, em 2021, para 1,44 milhão, em 2022. Com isso, voltou a patamar próximo do verificado em 2016 (1,47 milhão) e 2019 (1,49 milhão), sendo este último ano o que antecedeu o início da pandemia da Covid-19.

Nível de ocupação sobe pelo segundo ano consecutivo, mas fica com a 3ª menor taxa do país

Esse estudo constatou também que esse crescimento do número de pessoas ocupadas contribuiu para que o nível de ocupação estadual apresentasse recuperação por dois anos seguidos, tendo passado de 40,3%, em 2020, para 41,5%, em 2021, e 45,1%, em 2022. Contudo, é o terceiro menor nível da série histórica iniciada em 2012, acima apenas dos níveis verificados em 2020 e 2021, ficando, portanto, distante do nível encontrado em 2014 (53,0%), o maior nível para o período. Esse índice é calculado com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, têm 14 anos ou mais.

O nível de ocupação da Paraíba em 2022, de 45,1%, foi inferior ao verificado tanto no Brasil (56,0%) quanto no Nordeste (47,4%). Na comparação entres as unidades da federação, ficou com o 3º menor percentual do país, acima apenas dos constatados em Alagoas e no Maranhão, ambos com 44,8%.

Taxa de informalidade sobe em 2021 e 2022, voltando ao patamar pré-pandemia e obtendo a 8ª maior taxa do país

O crescimento dos ocupados na Paraíba, em 2022, foi alavancado pelas atividades informais, cujo contingente passou de 726 mil, em 2021, para 829, em 2022, uma variação absoluta de 103 mil pessoas (14,2%), enquanto as ocupações formais saíram de 606 mil para 618 mil, respectivamente, um crescimento absoluto de 12 mil pessoas (2%). As ocupações informais compreendem as atividades realizadas pelos empregados e trabalhadores domésticos sem carteira assinada, pelos trabalhadores por conta própria e empregadores que não contribuem para a previdência social, assim como pelos trabalhadores familiares auxiliares.

Esses fatores contribuíram para que a taxa de informalidade paraibana se elevasse pelo segundo ano consecutivo, atingindo 57,3% em 2022, um crescimento de 2,8 pontos percentuais (p.p.) em relação a 2021 (54,5%) que, por sua vez, cresceu 1,4 p.p. em relação a 2020 (53,1%). Com esse resultado de 2022, a taxa de informalidade volta ao patamar pré-pandemia da Covid-19, em 2019 (57,7%), momento em que se atingiu a maior taxa da série histórica iniciada em 2012.

Ressalte-se que a taxa de informalidade caiu no início da pandemia, em 2020 (53,1%), como consequência das medidas de isolamento social visando o combate à pandemia, levando não só a que muitos trabalhadores informais deixassem de trabalhar, mas também que houvesse uma redução mais intensa na procura por trabalho em atividades tipicamente informais, deixando essas pessoas fora da força de trabalho e, consequentemente, do mercado de trabalho.

A taxa de informalidade paraibana em 2022 (57,3%), foi superior às médias brasileira (40,9%) e regional (56,9%), sendo a 6ª maior taxa do país, junto com o Ceará. Em 2021, a Paraíba ficava com a 8ª maior taxa dentre as unidades da federação.

A taxa de desocupação, na Paraíba, passa de 16,1% em 2021, para 12,4% em 2022, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2023, divulgada nesta quarta-feira (6), pelo IBGE. Esse resultado mostra que esse recuo acontece pelo segundo ano consecutivo, após a taxa ter atingido seu percentual mais elevado desde o início da pandemia provocada pela Covid-19, em 2020 (17,8%). Com essa taxa, volta-se ao patamar verificado em 2019 (12,6%), sendo a menor taxa desde 2018 (10,5%), mas ainda distante do patamar verificado em 2014 (8,1%), o menor índice da série histórica.

A taxa de desocupação paraibana, no entanto, ficou acima das médias nacional (9,6%) e regional (13,0%). Em comparação às outras unidades da federação, a Paraíba apresentou a 7ª maior taxa de desocupação anual do país, junto com o Acre, ficando atrás apenas das observadas em Pernambuco (15,9%), Bahia (15,1%), Amapá (13,7%), Rio de Janeiro (13,3%), Amazonas (13,1%) e Sergipe (13,1%).

A pesquisa estimou que o número de pessoas desocupadas na Paraíba, em 2022, foi de 205 mil, o que aponta para redução absoluta de 51 mil pessoas (24,9%) frente ao total observado em 2021, que era de 256 mil.

Por outro lado, o total de pessoas ocupadas teve alta de 8,6% (115 mil), pois passou de 1,33 milhão, em 2021, para 1,44 milhão, em 2022. Com isso, voltou a patamar próximo do verificado em 2016 (1,47 milhão) e 2019 (1,49 milhão), sendo este último ano o que antecedeu o início da pandemia da Covid-19.

Nível de ocupação sobe pelo segundo ano consecutivo, mas fica com a 3ª menor taxa do país

Esse estudo constatou também que esse crescimento do número de pessoas ocupadas contribuiu para que o nível de ocupação estadual apresentasse recuperação por dois anos seguidos, tendo passado de 40,3%, em 2020, para 41,5%, em 2021, e 45,1%, em 2022. Contudo, é o terceiro menor nível da série histórica iniciada em 2012, acima apenas dos níveis verificados em 2020 e 2021, ficando, portanto, distante do nível encontrado em 2014 (53,0%), o maior nível para o período. Esse índice é calculado com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, têm 14 anos ou mais.

O nível de ocupação da Paraíba em 2022, de 45,1%, foi inferior ao verificado tanto no Brasil (56,0%) quanto no Nordeste (47,4%). Na comparação entres as unidades da federação, ficou com o 3º menor percentual do país, acima apenas dos constatados em Alagoas e no Maranhão, ambos com 44,8%.

Taxa de informalidade sobe em 2021 e 2022, voltando ao patamar pré-pandemia e obtendo a 8ª maior taxa do país

O crescimento dos ocupados na Paraíba, em 2022, foi alavancado pelas atividades informais, cujo contingente passou de 726 mil, em 2021, para 829, em 2022, uma variação absoluta de 103 mil pessoas (14,2%), enquanto as ocupações formais saíram de 606 mil para 618 mil, respectivamente, um crescimento absoluto de 12 mil pessoas (2%). As ocupações informais compreendem as atividades realizadas pelos empregados e trabalhadores domésticos sem carteira assinada, pelos trabalhadores por conta própria e empregadores que não contribuem para a previdência social, assim como pelos trabalhadores familiares auxiliares.

Esses fatores contribuíram para que a taxa de informalidade paraibana se elevasse pelo segundo ano consecutivo, atingindo 57,3% em 2022, um crescimento de 2,8 pontos percentuais (p.p.) em relação a 2021 (54,5%) que, por sua vez, cresceu 1,4 p.p. em relação a 2020 (53,1%). Com esse resultado de 2022, a taxa de informalidade volta ao patamar pré-pandemia da Covid-19, em 2019 (57,7%), momento em que se atingiu a maior taxa da série histórica iniciada em 2012.

Ressalte-se que a taxa de informalidade caiu no início da pandemia, em 2020 (53,1%), como consequência das medidas de isolamento social visando o combate à pandemia, levando não só a que muitos trabalhadores informais deixassem de trabalhar, mas também que houvesse uma redução mais intensa na procura por trabalho em atividades tipicamente informais, deixando essas pessoas fora da força de trabalho e, consequentemente, do mercado de trabalho.

A taxa de informalidade paraibana em 2022 (57,3%), foi superior às médias brasileira (40,9%) e regional (56,9%), sendo a 6ª maior taxa do país, junto com o Ceará. Em 2021, a Paraíba ficava com a 8ª maior taxa dentre as unidades da federação.

Proporção de jovens que não trabalhavam e nem estudavam se reduz, mas fica com a 6ª maior taxa do país

Semelhantemente ao ocorrido no país, na Paraíba, em 2016 e 2020, os percentuais de jovens (15 a 29 anos de idade) que não estudavam e não estavam ocupados aumentaram e o de jovens ocupados diminuíram, em decorrência das crises econômicas e da pandemia. Com o aumento dos jovens ocupados em 2021 e 2022, o percentual de jovens que não estudavam e não estavam ocupados diminuiu, tendo passado de 35,7% em 2020 (maior taxa da série histórica), para 35,1%, em 2021, e 29,9%, em 2022.

Neste último ano, havia cerca de 279 mil habitantes nessas circunstâncias, na Paraíba. Esse indicador inclui os jovens que não estavam ocupados e não frequentavam escola, nem cursos pré-vestibular, técnico de nível médio, normal (magistério) ou qualificação profissional.

Apesar da redução ocorrida em 2022, foi a 6ª maior proporção do país, só sendo menor do que as verificados no Maranhão (33,7%), Alagoas (32,2%), Acre (31,9%), Amapá (31%) e Ceará (30,6%). O percentual ficou acima do constatado na média do Brasil (22,3%) e similar à taxa regional (29,8%), sendo esta última a maior taxa dentre as macrorregiões brasileiras.

Em relação à dinâmica da ocupação juvenil em 2021 e 2022, observa-se que seu crescimento foi impulsionado pelo incremento dos que só trabalhavam, cuja taxa passou de 27,1%, em 2020, para 28,2%, em 2021, atingindo 32,6%, em 2022, tendo neste último ano um contingente de aproximadamente 303 mil pessoas. A proporção de jovens que estudavam e trabalhavam, neste período, subiu de 6% para 8,4%, entre 2020 e 2021, tendo caído para 7,4%, em 2022 (69 mil pessoas).

Educação: PB tem a 5ª menor proporção de pessoas de 18 a 29 anos com no mínimo 12 anos de estudo, do país

Em 2022, a Paraíba apresentou a 5ª menor proporção do país de pessoas de 18 a 29 anos de idade que tinham no mínimo 12 anos de estudo. A taxa, de 62,2%, ficou abaixo da média brasileira (71,3%), bem como da constatada na região Nordeste (64,5%). Esse indicador corresponde à meta 8 do Plano Nacional de Educação – PNE, que almeja elevar a pelo menos tal nível a instrução de 100% dos brasileiros desse grupo etário.

Entretanto, apesar de sua posição retardatária no ranking nacional, a proporção paraibana tem evoluído positivamente, alcançando em 2022 o ponto mais alto da série. Em comparação a 2016 (53,8%), o indicador avançou 8,4 pontos percentuais (p.p.) e, frente aos resultados de 2019 (56,7%), aumentou 5,5 p.p.. Essa evolução foi mais acentuada do que a verificada na média nacional, que teve acréscimos de 7,8 p.p. e 3,8 p.p., respectivamente; embora menos significativa do que o avanço do indicador regional, que foi de 9,7 p.p. em relação a 2016 e 5,1 p.p., relativamente a 2019.

No que diz respeito ao número médio de anos de estudo dessa parcela da população, em 2022, essa média foi de 11,1 anos tanto no nível estadual como no regional, enquanto a média nacional foi ligeiramente superior (11,7 anos). A análise da série histórica também evidencia uma evolução positiva nos três níveis territoriais. Entre 2016 e 2022, a média passou de 10,4 para 11,1 anos, na Paraíba e no Nordeste; e de 11,1 para 11,7 anos, no Brasil.

Adequação idade-etapa no ensino fundamental retrocede na Paraíba, sendo a quarta menor do país

A taxa ajustada de frequência escolar líquida (TAFEL) dos estudantes de 6 a 14 anos de idade, que estavam frequentando o ensino fundamental, na Paraíba, registrou queda em 2022, frente a 2019, segundo a SIS 2023. O indicador, que avalia se os alunos estão frequentando a etapa adequada à faixa-etária, caiu de 97,2% para 93,7% de um ano para o outro, ocupando a quarta pior posição do país, atrás apenas dos estados de Roraima (91,1%), Mato Grosso (93,3%) e Pernambuco (93,5%).

Com esse resultado, a TAFEL paraibana para esse grupo etário ficou abaixo tanto das médias do país (95,2%) e do Nordeste (94,9%), como do patamar mínimo almejado pela meta 2 do PNE (95%).

Ainda dentro da faixa etária de 6 a 14 anos, o único segmento que apresentou aumento da TAFEL, no período analisado, foi o grupo etário de 11 a 14 anos, que corresponde àqueles que estavam frequentando os anos finais do ensino fundamental. Para esse grupo, a taxa aumentou de 84,8%, em 2019, para 86,7%, em 2022.

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