“Não é admissível não ter julgamento” ressalta coordenador do Gaeco ao cobrar celeridade nos processos referentes à Calvário

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O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Octávio Paulo Neto, responsável pela Operação Calvário, declarou que a revogação das cautelares impostas ao ex-governador Ricardo Coutinho é cabível, no entanto, ele destaca a necessidade urgente de celeridade nos julgamentos dos processos relacionados.

Em entrevista à Rádio Correio FM, Octávio ressaltou que o prolongamento das medidas cautelares por quatro anos representa uma violação aos direitos de Ricardo Coutinho e demais envolvidos na Calvário, ao mesmo tempo, ele enfatizou que a demora nos julgamentos também configura uma violação ao direito da sociedade, acrescentando que a situação é ainda mais grave, pois é inadmissível a ausência de julgamento.

“A gente tá falando de cautelares de quatro anos, isso de fato é uma violação ao direito deles, do mesmo modo é uma violação ao direito da sociedade o não julgamento e é mais grave inclusive porque não é admissível não ter julgamento. Se julgue. Acho que a grande questão aí é o TRE dar piroridade a esse julgamento porque alguns crimes postos já podem prescrever”, afirmou o coordenador do Gaeco ao cobrar por celeridade e destacar a necessidade de assegurar a justiça e evitar que questões legais sejam prejudicadas pela demora processual.

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