O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, esteve na cidade de Manoel Vitorino, no Sudoeste da Bahia, para conhecer a produção do umbu gigante. O município está entre os maiores produtores da fruta do estado, com mais de 50 mil toneladas por ano.

O parlamentar esteve acompanhado da prefeita de Pocinhos, Eliane Galdino, e do prefeito de Manoel Vitorino, Silvany Barros.

O presidente ressaltou que a visita trouxe conhecimento sobre a produção da fruta, com o objetivo de aperfeiçoar o trabalho que já é realizado na Paraíba.

“Conhecemos de perto o grande potencial do umbu gigante. Com uma genética única, esse fruto pode ser uma importante adição para a agricultura na Paraíba.
Iremos transformar essa ideia em realidade, proporcionando mais oportunidades de renda e emprego para os agricultores locais. Um grande passo em direção a uma agricultura mais produtiva e desenvolvida”, destacou Adriano Galdino.

Eles também conheceram o trabalho realizado pela Cooperativa de Produção e Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia (Cooproaf), uma rede de agroindústrias da agricultura familiar.

“Essa iniciativa, que se destaca pelo processamento de frutas, representa um modelo inspirador de colaboração entre diversas comunidades. Estamos absorvendo experiências valiosas para levar ao município de Pocinhos e toda a
Paraiba”, disse a prefeita Eliane Galdino.

Durante a safra, dezenas de caminhões movimentam o município de Manoel Vitorino porque, segundo a Cooperativa de Agricultores Familiares do Sudoeste da Bahia, nem 1% da produção de umbu é para o consumo dentro do próprio município.

O prefeito Silvany Barros agradeceu a visita do presidente Adriano Galdino e da prefeita de Pocinhos. “A gente só tem que agradecer a visita de vocês. Foi uma honra receber vocês da Paraíba e dizer que estamos aqui de braços abertos, para receber outras visitas e também fazer a visita a vocês assim que possível”, disse o gestor.

O umbu é matéria-prima para a produção de 45 derivados. Oito deles são produzidos em alta escala para atender a demanda comercial, que é muito grande. Tem geleia, doces cremosos e cristalizados, suco concentrado e até sorvete. Alguns produtos são vendidos em quase toda a Bahia.