O ex-ministro da Saúde no governo Bolsonaro, o médico paraibano Marcelo Queiroga também participou da reunião feita pelo ex-presidente da República, onde, de acordo com as investigações da Polícia Federal, houve tratativas para um possível golpe após o processo eleitoral de 2022.

O jornal Folha de São Paulo procurou todos os 31 participantes da reunião, conduzida por Bolsonaro e alvo da Polícia Federal pelo teor golpista de algumas manifestações. Apenas Queiroga e Wagner Rosário (ex Controladoria-Geral da União) saíram em defesa do encontro.

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De acordo com texto publicado pela Folha neste sábado (17), Queiroga foi o principal defensor do encontro. O pré-candidato à Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) disse que “não houve nessa reunião, e em nenhuma outra, tratativa de golpe ou coisa parecida”.

Para o médico paraibano, “as afirmações em contrário servem à narrativa da esquerda para tentar perseguir as lideranças do PL, que é o maior partido do Brasil”, prosseguiu.

Apoiador fiel do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, Queiroga minimizou as palavras proferidas por Bolsonaro na reunião golpista. “O presidente Bolsonaro é um democrata. Veja quantas eleições ele participou. Não havia intenção de golpe. Havia um descontentamento público com o tratamento desequilibrado do processo. Mas isso já foi superado. Vamos à frente!”

Queiroga é nome escolhido por Bolsonaro para tentar disputar o Poder Executivo de João Pessoa nas eleições deste ano.

PB Agora