O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (COSEMS-PB), realizou a 1ª Assembleia Ordinária do ano com a presença expressiva de mais de 110 secretários municipais de Saúde da Paraíba. Também estiveram presentes a presidente do COSEMS-PB, Soraya Galdino, o secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Jhonny Bezerra, e do secretário executivo de Estado da Saúde da Paraíba, Patrick Almeida.
O dia histórico para a saúde do estado foi marcado pela aprovação por unanimidade da mudança de gestão unidades assistenciais, tais quais: Fundação Assistencial da Paraíba, Hospital Antônio Targino, HELP/Fundação Pedro Américo, Fundação Napoleão Laureano, Hospital Universitário Nova Esperança e Hospital São Vicente de Paulo, para gestão dupla com a finalidade de possibilitar novas contratações pela Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB), frente à necessidade de ampliar e garantir o acesso aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente, aos serviços de alta complexidade nas áreas de cardiologia, neurologia e foco em oncologia.
“A atuação do COSEMS-PB a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba objetiva ampliar o acesso ao tratamento de oncologia e reduzir o sofrimento da população que utiliza o sistema único de saúde da Paraíba. Representamos todos os municípios paraibanos que sofrem com essa problemática e somos partícipe nesse processo de fomento a qualificação da assistência em saúde”, afirmou a presidente do COSEMS-PB, Soraya Galdino.
A resolução originária dessa decisão foi enviada à Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para deliberação entre os entes estadual e municipal para que o cenário triste e cruel de oncologia na Paraíba possa ser revertido e, dessa forma, excluir o estado de uma posição vergonhosa de números elevados de óbito por câncer.
Provocada pelo COSEMS-PB, as tratativas vêm sendo feitas há aproximadamente um ano. Recentemente, o Ministério Público Federal, enviou uma recomendação a DES-PB para que o órgão assuma a regulação dos serviços de oncologia da Paraíba, a fim de dar celeridade ao atendimento as pessoas com diagnóstico de câncer e minimamente oferecer acesso ao tratamento, reduzindo a fila mascarada, que se arrasta e só cresce.