Prefeitura de João Pessoa rebate acusações de maus-tratos e explica tratamento de saúde da leoa Mimi, na Bica

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A Secretaria do Meio Ambiente (Semam) de João Pessoa emitiu nota onde trata sobre o caso da leoa Mimi, um dos animais do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica. O secretário titular da pasta, Welison Silveira, esteve no local nessa terça-feira (12) e constatou que o animal vem passando por intenso tratamento de saúde, no qual os médicos veterinários da Bica estão dando toda a atenção necessária aos cuidados da leoa, de maneira que ela possa se recuperar da forma adequada.

“Estivemos na Bica e ficou constatado que ela está sendo tratada adequadamente. O tratamento está priorizando o bem-estar do animal. É importante esclarecer que o caso da leoa Mimi é muito comum até em animais domésticos. É uma infecção na pele, que necessita de um tratamento a longo prazo. Ainda tem a ferida, porém com menos infecção. Mimi é animal idoso e necessita de tratamento a longo prazo”, explicou Welison Silveira.

O secretário do Meio Ambiente acrescentou que animais como a leoa Mimi não têm mais condições de voltar para a natureza e precisam ser mantidos em locais como a Bica, que além de ser um zoológico é também um centro de reabilitação.

“A gente está de portas abertas a qualquer autoridade que possa vir visitar, ONGs, qualquer cidadão que quiser mais informações. Esse é o tipo de tratamento que a gente dá, com enriquecimento alimentar, com atendimento de médicos veterinários, profissionais capacitados. Restabelecer a verdade é importante e a transparência”, afirmou.

Como é feito o tratamento – O médico veterinário da Bica, Thiago Nery, explicou em detalhes como está sendo feito o tratamento de Mimi. Ele informou que o animal foi ferido pela leoa Leona, que tem um porte maior. Thiago ressaltou que para o tratamento ter maior eficácia é essencial respeitar as limitações do bicho.

“Como é um animal muito idoso, obviamente a imunidade é baixa, a recuperação é bem mais lenta e, de fato, ela tem uma ferida que está sendo tratada naturalmente, da forma menos invasiva possível, respeitando as limitações do animal, que é um animal idoso”, enfatizou.

O especialista continuou detalhando que um dos itens especiais para a eficácia do tratamento é manter Mimi longe do estresse. “Jamais alguém ia pensar em submeter um animal desse a uma anestesia geral para tratar um ferimento. A Mimi é uma comilona, então isso facilita muito a administração dos medicamentos. Mas no geral, a gente prioriza, por questão de bem-estar também, o tratamento menos invasivo, deixando o animal mais confortável possível. Porque, um animal nessa idade, estar menos estressado também é recuperação do processo. Isso aumenta a imunidade dele”, concluiu.

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