O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, antes de tudo, é um poeta, admirador da cultura, dos movimentos culturais, mas o fato é que na condição de prefeito, Bruno vem tentando aniquilar com os movimentos culturais da cidade, sobretudo os músicos que tem no São João, o principal mês do ano, para faturar durante apresentações ao longo dos 30 dias de festa.
A realidade da gestão do prefeito Bruno, é que quando ele terceirizou o São João, com a empresa Art Produções, valorizou a grade com grandes nomes da música e os interesses comerciais, deixando os artistas de casa, que vem levando nas costas ao longos dos anos, o título de Maior São João do Mundo, com verdadeiras `migalhas`.
Se você conversar com a maioria dos artistas da Rainha da Borborema, a lamentação é gritante. Para alguns, representantes da Art Produções liga e oferece um cachê bem fora da realidade do mercado, para outros, nem contato é feito.
Para se ter uma ideia, artistas regionais da cidade, que fazem apresentações em vários municípios, por uma média de preço entre R$ 15 e 20 mil reais, na terra do Maior São João, a gestão do prefeito Bruno está oferecendo cachês que não paga nem as despesas básicas para uma apresentação. E olhe que não estou falando de trio de forró, estou dando exemplo de bandas. Com os trios, a situação é ainda mais estarrecedora.
Lamentavelmente, o prefeito poeta, amante da cultura, vem valorizando os artistas, apenas no discurso e nas redes sociais. Na realidade, a cultura de Campina Grande pede socorro!
Blog do Bruno Lira