Defesa de Padre Egídio nega quebra do uso da tornozeleira: “fato impossível”

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A defesa do Padre Egídio contestou ao juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa, que o religioso tenha quebrado a medida cautelar de prisão domiciliar com o uso de tornozeleira no últimodia 21 de junho.

A alegação é de que, diante do estado de saúde atual do religioso, a distância registrada pelo monitoramento carcerário seria “fato impossível”.

Segundo dados do Centro de Monitoramento de Tornozeleira Eletrônica (CMTE) da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap), ele teria percorrido 3,2 km para ir e volta de sua residência, na Avenida Cabo Branco, a outro ponto da orla, perto de um hotel.

Em busca de comprovar a falha no equipamento, a defesa quer que seja solicitado ao CMTE o relatório detalhado do dia e também as câmeras do prédio onde mora Egídio para provar que ele não deixou o local no dia e hora apontado no sistema.

Descumprimento relatado

O descumprimento da regra foi comunicado à Justiça pelo Centro de Monitoramento de Tornozeleira Eletrônica (CMTE) da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap) nesta segunda-feira (1).

Segundo o CMTE, no último dia 21 de junho, Padre Egídio deixou sua residência na Avenida Cabo Branco para um passeio pela orla.

Após a comunicação, o juiz José Guedes Cavalcanti Neto encaminhou as informações ao Gaeco do Ministério Público para posicionamento.

Egídio de Carvalho conseguiu afrouxar a prisão preventiva para domiciliar com o cumprimento de medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, em abril deste ano, após ficar preso na Penitenciária do Valentina por cinco meses.

Com Jornal da Paraíba

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