Zema avisa: se for “nome viável”, será candidato à Presidência

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo, foto), admitiu publicamente na noite desta terça-feira, 3, que pode ser candidato à Presidência da República caso seja um nome viável e tenha consenso entre políticos da chamada centro-direita.

“Nós, governadores de centro-direita, temos conversado muito, nos aproximado, e, no que depender de mim, estarei apoiando o nome que o grupo vier a analisar como o mais viável. Se for o meu, serei candidato”, disse o governador em live do Ranking dos Políticos.

“É algo que terá de ser construído, baseado em pesquisas, alianças, mas quero ajudar o Brasil. Para mim, não faz diferença se eu tiver de varrer as ruas de Brasília ou ser candidato a presidente”, acrescentou o governador.

Ou vice

Antes dessa fala, Zema emitia apenas alguns sinais tímidos de que poderia ser candidato.

Em 24 de junho, por exemplo, o governador mineiro declarou em café com jornalistas querer “participar do processo”. Na ocasião, sinalizou que aceitaria o posto de vice.

“Não ligo de ser vice, o que eu quero é participar. O que eu quero é fazer parte para mudar o Brasil“, disse Zema.

Além da vice-presidência, Zema estaria disposto a assumir um ministério, como fez Geraldo Alckmin (PSB), ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente da República no governo Lula (PT).

Zema não é o único governador de olho em 2026

Romeu Zema não é o único governador a se apresentar para a disputa presidencial em 2026.

Como mostramos, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem dito abertamente que deseja ser candidato à Presidência.

“O desejo sempre existiu, nunca neguei. Até porque fui o candidato mais novo da história do país, com 39 anos de idade, em 1989, não é nenhuma surpresa. Me coloquei como candidato naquela época que ninguém tinha coragem de defender o setor rural, a livre iniciativa, o direito de propriedade”, afirmou.

Segundo ele, “é um trajeto ainda muito longo, de um assunto que vai ser tratado em 2026”, mas, por enquanto, o governador só enxerga um impedimento a sua pretensão: Jair Bolsonaro.

“Primeiro [é preciso] avaliar se essa decisão [de inelegibilidade de Bolsonaro] realmente será definitiva. Se ele tiver condições de ser candidato, é indiscutível a liderança que ele exerce para poder ser candidato. Ora, não sendo ele, a minha trajetória de vida é exatamente no mesmo eleitorado do presidente Bolsonaro”, comentou.

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