Conforme noticiado pela imprensa paraibana meses atrás, o Ministério Público da Comarca de Princesa Isabel ofereceu uma denúncia contra o ex-prefeito de Tavares, Ailton Suassuna, pela prática de crime ambiental. Segundo a denúncia do promotor Eduardo Barros Mayer, o então prefeito teria deixado aberto um lixão durante seus dois mandatos na cidade de Tavares, causando danos ao meio ambiente e à população.
Foram oferecidas várias oportunidades de acordos para que o ex-prefeito desativasse o lixão, implantando um aterro sanitário legalizado ou transportando o lixo para outro local devidamente regularizado. No entanto, o promotor alega que o ex-prefeito descumpriu os acordos firmados com o Ministério Público. Mesmo depois de firmar um acordo dentro de uma ação aberta enquanto ainda era prefeito, Ailton Suassuna descumpriu novamente mais um acordo oferecido.
Sem alternativa, o promotor ingressou com a ação penal por crime ambiental. Em despacho fundamentado, o juiz Mathews Francisco Rodrigues de Souza do Amaral acolheu a denúncia no processo 0801869-08.2023.8.15.0311, tornando o ex-prefeito oficialmente réu por crime ambiental.
Ailton Suassuna já foi citado para oferecer defesa. Se condenado, poderá pegar uma pena de até 5 anos de prisão, considerando que ele também é réu em outros processos criminais na comarca de Princesa Isabel por outros crimes.
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