O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou, na tarde deste sábado (23) ao Blog Wallison Bezerra, que discutirá na próxima segunda-feira (25) com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba.
Na última sexta-feira (22), o serviço foi paralisado devido a problemas orçamentários.
Haddad disse já ter sido contactado por parlamentares da bancada paraibana no Congresso Nacional e levará a pauta para o encontro que terá com Tebet.
Em contado com o repórter João Pedro Gomes, do Portal MaisPB, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional informou nessa sexta-feira (22) que já havia comunicado o problema ministérios do Planejamento e Orçamento e o da Fazenda.
Segundo a pasta, o Governo Federal disse que “aguarda a liberação de crédito suplementar para garantir a continuidade da operação”.
Veja a nota:
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional informa que já comunicou o Ministério do Planejamento e Orçamento e o Ministério da Fazenda sobre a possibilidade de paralisação do serviço e aguarda a liberação de crédito suplementar para garantir a continuidade da operação.
O problema
A Operação Carro-Pipa, responsável por levar abastecimento de água a pelo menos 70 municípios da Paraíba, foi suspensa no estado. O comunicado foi emitido hoje pelo Escritório Regional do Primeiro Grupamento de Engenharia do Exército e enviado aos coordenadores da Defesa Civil.
“Informo a Vossa Senhoria que a Operação Carro-Pipa (OCP) está suspensa temporariamente devido a falta de descentralização de recursos financeiros pelo Governo Federal. Em consequência, a partir do dia 25 de novembro, não haverá distribuição de água às comunidades dos municípios”, diz o aviso.
Ao Blog, o coordenador da Defesa Civil de Junco do Seridó, Gerôncio Neto, informou que as gestões já começaram a contactar os parlamentares para tentar solucionar o problema. As administrações apontam que a suspensão nesse momento de tendência de aumento da temperatura pode trazer consequências graves à população.
MaisPB